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sábado, 16 de janeiro de 2010

Peaquisadores fazem alarme da existência de Terremotos no Brasil

Hoje, há diversos pesquisadores fazendo alarme para reforçar que existe terremotos no Brasil! Sim existe e isso já sabemos, mas é pouco provável terremotos de magnitude 7 ou 8. O que temos são tremores com magnitude variando entre 3 a 5. É importante ressaltar que o grande problema não são os tremores de magnitude 3, 4 ou 5 e sim, as residências que não seguem normas ou melhor, não existe normas para construção de casas ou edifícios em regiões que acontecem tremores de terra.

A sismologia não vai salvar ninguém e nem vai prever terremoto(até o presente momento), o máximo que podem fazer é estimar o local do terremoto e acalmar a população com informações de como se proteger de um terremoto. Agora a Geotécnia e a engenharia civil poderão fornece informações para que as residências possam suportar esses tremores sem danos para população. Esse é o caminho! Mobilização dessa áreas nas regiões sísmicas do Brasil.

Recentemente, Governo de Minas, cometeu um erro básico, deslocando uma comunidade devido um terremoto de magnitude 5 em Itacarambi-MG (primeiro caso de vítima fatal no Brasil). Imagine isso no Japão!! Em 1995, o terremoto de Kobe teve 5502 vítimas fatais. Se o governo Japonês tivesse feito o mesmo, hoje Japão estava desabitada.

O caso de João Câmara - RN


A sequência de tremores de terra que atingiu este município, em 1986, foi a mais espetacular, a melhor documentada e estudada atividade sísmica já observada no Brasil. O primeiro evento, sentido pelos moradores e por parte da população de Natal, foi registrado em Brasília, em 21/08/86 e alcançou magnitude 4.3. No mês seguinte (3 e 5/09/86), dois eventos com magnitudes 4.3 e 4.4, também sentidos, provocaram pequenos danos e foram acompanhados por várias outras réplicas. Nas semanas posteriores a sismicidade decresceu, mas, no dia 30/11/86, as 05h 19min 48 s (H.Local), aconteceu o principal tremor de toda a série, com magnitude 5.1. Ele foi seguido por centenas de réplicas, quatro delas com magnitude maior ou igual a 4.0 . Danos significativos oco rreram tanto na área urbana como na rural fazendo com que grande parte da população abandonasse a cidade.

Ações da Secretaria de Defesa Civil, além de entidades estaduais e federais, ajudaram a minimizar os problemas dos habitantes locais. Os sismos destruiram ou danificaram 4.000 casas e 500 delas foram reconstruidas adotando certas normas anti-sísmicas, desenvolvidas pelo Batalhão de Engenharia do Exército. Os grupos de sismologia da UnB, da USP e da UFRGN desdobraram esforços para documentar, estudar e mesmo orientar as autoridades diante da constância dos abalos sísmicos. O Presidente da Repúplica e vários outros ministros visitaram a área atingida.

João Câmara é um exemplo de que o Brasil não está imune aos terremotos. Eventualmente, atividades similares poderão ocorrer em outras cidades brasileiras.

Danos na área urbana de João Câmara, ocasionado pelo tremor de 30/11/86.

Efeitos na zona rural do maior sismo ocorrido em João Câmara.

Chefe do SIS presta esclarecimentos ao Presidente da República sobre a atividade sísmica de João Câmara.


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